10 fatos sobre (meus) livros

Já tive alguns blogs, mas nunca um temático – tendo em vista que quando tive meu primeiro blog pessoal, há cerca de dez anos, não havia essa categorização. Então é bem provável que eu não consiga mantê-lo assim. Mas não será por falta de tentativa, acredite em mim.

Para começar meu ~blog literário~ (cof cof), vamos a um panorama bastante geral sobre minha relação com os livros.

  1. Eu não comecei a gostar a ler com Harry Potter, como aconteceu com boa parte das pessoas que eu conheço e que, assim como eu, nasceram em 1989. Eu relutei um pouco a começar a ler a série, ainda que fosse quase inevitável. Mesmo com essa relutância, se eu não me engano comecei a ler os livros da J.K. Rowling aos 12 anos, pouco depois de assistir ao primeiro filme no cinema com uma amiga de infância que também não conhecia a história. Obviamente amei o filme e quis estudar em Hogwarts. Depois de um tempo superei a saga. Li até o último livro, mas acabei sequer assistindo aos últimos filmes. Mas tenho muito carinho até hoje e sou da Corvinal.
  2. Antes disso, eu lia muitos livros infanto-juvenis, mas minha memória não é das melhores. Lembro que adorava os livros paradidádicos do colégio e uns livrinhos de suspense e terror. Não consigo lembrar se Sherlock Holmes veio antes ou depois de Harry Potter na minha vida. Recordo ter lido uma versão adaptada de Os Miseráveis nessa época, emprestada da biblioteca do meu avô. Ainda não li a versão original, falta que pretendo corrigir (ou começar a corrigir) este ano.
  3. Antes mesmo dos infanto-juvenis, lá atrás, quando era criança de verdade, lia muitos contos de fada. Ganhei dos meus pais uma coleça inteira de livrinhos que saía em banca de jornal juntamente com uma fita em que se narrava a história – deve ter feito muito sucesso na época. Os menos conhecidos – ou, talvez, os que não foram adaptados para o cinema – me marcaram mais: lembro nitidamente de cenas e desenhos de Barba-azul e do Flautista Mágico (sim, muito sofrimento).
  4. Mais tarde, em meio a um período bem ruim no colégio (7ª série: eu sobrevivi), ficava o recreio inteiro na biblioteca e comecei a conhecer quase de cor o acervo de ficção. Nessa época, li vários da Coleção Vagalume, mais algumas adaptações infanto-juvenis de clássicos e Pollyana, que definitivamente me ajudou a superar a má-fase.
  5. Lá pelos 15 ou 16 anos conheci os “best-sellers” e li vários. Dan Brown, Sidney Sheldon, Meg Cabot (acho que li mais de vinte livros dela) e um ou outro livro que fazia muito sucesso. Hoje passo longe. Não pelo rótulo, mas porque realmente não me agradam. Mesmo na época percebia que faltava algo naquelas narrativas, apesar de me empolgarem muito.
  6. Aos 17 ou 18 anos eu li O Apanhador no Campo de Centeio, que sinceramente mudou a minha vida. Foi muito impactante, o que eu mais queria era ser amiga do Holden e durante muito tempo dizia que era meu livro favorito. Nunca reli até hoje, porque tenho medo de não gostar. Nessa época, li alguns livros que são considerados clássicos modernos, como Admirável Mundo Novo e 1984.
  7. Depois de adulta, tentei ler alguns dos famosos livros “jovem-adulto”, recorrendo a eles quando queria alguma coisa mais leve, porém cheguei à conclusão que essa não é minha praia.
  8. Não tenho nada contra a adaptações de livros para o cinema. Amo a versão de Orgulho e Preconceito e de Fahrenheit 451.
  9. Meu Kindle, meu amor <3. Ajuda a carregar bem menos peso e soluciona o problema de formatação ruim, páginas brancas demais (detesto) e de fonte pequena.
  10. Tenho cada vez mais buscado ler mulheres e, em especial, mulheres negras. Devo isso ao #LeiaMulheres e, apesar de não conseguir ter um livro favorito, no meu Top 5 com certeza entram Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus e Amada, de Toni Morrison.

Enfim, vamos que vamos. Obrigada por ler lido até aqui! 😀

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